Margarida colecionava amores, e inevitavelmente colecionava desilusões. Dentro da sua caixa de guardados ela fazia uma viagem pelas lembranças. Ela sentia um enorme prazer na dor de revirar os guardados.
Margarida gostava de amar. Podia gastar anos ou apenas dias com uma paixão. E, para cada novo amor, Margarida desenhava um novo futuro. Para cada desilusão ela arrumava um novo remédio.
Na sua caixa de guardados sobrava um pedaço de cada amor. E era com esses retalhos de vida que Margarida costurava a sua existência.
2 comentários:
Que coisa mais linda e real, amiga!!!
Aí um dia MArgarida ficou de saco cheio, foi na cozinha, pegou o álcool e tocou fogo em tudo!
ahauahuaha PAtrícia escrevendo um final à sua maneira para a historinha alheia...
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